Assino embaixo. Mas assim como no Pará, o futebol nacional vive uma crise de gestão na CBF que repercute no pífio desempenho da Seleção!

É preciso haver um "choque de gestão", como aconteceu em algumas SAFs. O Botafogo é o maior exemplo disso.

Os dois clubes tradicionais paraenses, têm a obrigação de confirmar seu protagonismo como maiores times do Norte! Acabar com gestões amadoras que contratam centenas de jogadores todo o ano, com resultados sofríveis. E quando têm craques, os mantém inexplicavelmente no banco (caso Esli, do PSC)!
Ronaldo Fenômeno parece querer ser uma solução factível para a gestão nacional, quando se propõe concorrer à CBF. Além de grande jogador mundial, se mostrou um eficiente gestor de seus negócios.
A CBF é milionária, mas há décadas não utiliza essa força para ajudar mais as federações com seus campeonatos regionais deficitários e mal organizados, que acabam prejudicando o surgimento de novas forças do futebol do interior dos estados.
No Pará temos um campeão nacional da 1ª série D (2009), o São Raimundo que está na 2ª divisão do Parazão há anos e não consegue subir. Também é fruto de má gestão. No resto do país vemos nossos jovens, ainda em tenra idade, seguindo para o exterior, sem antes completar um ciclo de amadurecimento no futebol brasileiro. Isso também ajuda a empobrecer o nosso futebol. É preciso que haja regras mais consistentes para se evitar isso.
A CBF rejeitou a proposta de criar uma série E que poderia ajudar times do interior dos estados a não ficarem parados quando os campeonatos regionais terminam. Alegou falta de dinheiro, que não me parece plausível.
Sem gestão no futebol nacional e regionais, vamos continuar amargando a pilhéria internacional sobre nossa seleção, que está fadada a não ganhar mais um mundial. Isto se não acontecer o pior: ficar fora do próximo.
Tenho defendido que a desclassificação do Brasil pro próximo mundial, seria boa e pedagógica, para que houvesse uma reação interna dos que gostam do futebol, na tentativa de acabar com a pasmaceira do nosso maior esporte nos campos!

Jota Ninos, jornalista.

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