Derrubada florestal segue avançando no calendário do desmatamento


No acumulado do calendário do desmatamento, que vai de agosto de 2024 a julho de 2025, o total até fevereiro apontou um aumento da derrubada de 17% em comparação ao mesmo intervalo do ciclo anterior, alcançando 2.129 km², o que representa uma perda superior ao território da cidade de São Paulo.
Os dados são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon e mostram que o atual calendário do desmatamento iniciou com uma tendência de aumento, a qual segue até o mês de fevereiro.
Quando se observa os indicadores apenas de fevereiro de 2025, o SAD ainda detectou que o desmatamento na Amazônia cresceu, atingindo 119 km², uma alta de 2% quando comparado com o mesmo intervalo do ano passado, sendo a quinta maior área devastada da série histórica para o mês e representando uma perda florestal que equivale a 425 campos de futebol por dia.
Degradação é a maior na série histórica do calendário do desmatamento
Além do desmatamento, o bioma registrou crescimento na degradação florestal. Ocasionada pelas queimadas e extração madeireira, a prática afetou 33.807 km² quando se observa o calendário do desmatamento. O número é quase equivalente ao território de Porto Velho, maior capital brasileira, e seis vezes superior que no período anterior, quando a atividade impactou 5.805 km² de vegetação.
Já em fevereiro, a degradação impactou 211 km² na Amazônia, uma alta de aproximadamente 15 vezes em relação ao mesmo intervalo de 2024. O dado é o maior registrado para o mês na série histórica.
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