Produção audiovisual está promovendo acessibilidade com interpretação de músicas regionais em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e participação de grupo de Carimbó com dançarinos surdos.
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Kellen Garcia, intérprete de Libras, interpreta músicas regionais no projeto de inclusão para surdos — Foto: Divulgação
Lançado em Santarém, oeste do Pará, o projeto "Pot-pourri da inclusão: Nossas canções com o corpo” é uma produção audiovisual que está promovendo acesso à cultura musical regional para a população surda por meio de interpretação em Libras. Foi aprovado no edital de “audiovisual-diversas áreas”, através da Lei Paulo Gustavo.
Uma compilação de músicas regionais, como Terra Querida, Poema de amor, Canção da Minha Saudade, Flor de Aguapé, Calundum da M’bóia e Fogo do Sairé, são interpretadas pela intérprete de Libras Kellen Garcia, também responsável pelo projeto.
A interpretação traz aspectos da cultura surda, como expressões, movimentos e sinais para valorizar a poesia descrita nas músicas, a sensibilidade que elas provocam e garantir um pertencimento à identidade local.
A produção tem duração de 6 minutos e foi desenvolvida pela falta de acessibilidade nessas músicas e a dificuldade do povo Amazônida surdo em acessar outros artefatos da cultura local, como o próprio carimbó.
A seleção das músicas e a participação de um grupo de carimbó com pessoas surdas, o projeto retrata o cotidiano, as belezas e as poesias expressas.
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Grupo de carimbó participou do projeto — Foto: Divulgação
“O nosso projeto nasceu do desejo de aproximar as pessoas surdas da cultura local, pois sempre percebi um pouco de estranhamento deste público em relação aos aspectos da cultura e os encantamentos que esses artefatos causam. Portanto, ao promover essa acessibilidade, desperta o sentimento de pertencimento e revela um lugar de proximidade”, destacou a coordenadora do projeto.
Pot-pourri da inclusão em Santarém
Um “Pot-pourri” é uma mistura de músicas clássicas e contemporâneas que fazem referência às vivências, gírias e conhecimentos locais. O objetivo da produção audiovisual é proporcionar uma experiência musical diversificada do município, permitindo que as pessoas surdas conheçam e apreciem as referências de Santarém, mas em um formato que as pessoas ouvintes também possam experienciar as músicas.
Terra Querida - Wilson Fonseca
Canção da minha cidade - Wilson Fonseca
Um poema de amor - Wilson Fonseca
Flor de Aguapé - Walmir Pacheco
Calundum da M’bóia - Maria Lídia
Fogo do Sairé - Maria Lídia
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Dançarinos surdos participaram da produção do videoclipe — Foto: Divulgação
Um grupo de dançarinos surdos, guiados pelo coreógrafo Afonso Lima, participa de um videoclipe que compõe a estética visual da produção. É o primeiro projeto pensado prioritariamente para surdos e com a participação deles, o que torna ainda mais importante para valorizar a identidade e cultura e trazer mais visibilidade para essas pessoas, marcando seu lugar na cultura paraense.
Pot-pourri da inclusão disponível neste link.
*Colaborou Victor Ribeiro - Por g1 Santarém e Região — PA
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Kellen Garcia, intérprete de Libras, interpreta músicas regionais no projeto de inclusão para surdos — Foto: Divulgação
Lançado em Santarém, oeste do Pará, o projeto "Pot-pourri da inclusão: Nossas canções com o corpo” é uma produção audiovisual que está promovendo acesso à cultura musical regional para a população surda por meio de interpretação em Libras. Foi aprovado no edital de “audiovisual-diversas áreas”, através da Lei Paulo Gustavo.
Uma compilação de músicas regionais, como Terra Querida, Poema de amor, Canção da Minha Saudade, Flor de Aguapé, Calundum da M’bóia e Fogo do Sairé, são interpretadas pela intérprete de Libras Kellen Garcia, também responsável pelo projeto.
A interpretação traz aspectos da cultura surda, como expressões, movimentos e sinais para valorizar a poesia descrita nas músicas, a sensibilidade que elas provocam e garantir um pertencimento à identidade local.
A produção tem duração de 6 minutos e foi desenvolvida pela falta de acessibilidade nessas músicas e a dificuldade do povo Amazônida surdo em acessar outros artefatos da cultura local, como o próprio carimbó.
A seleção das músicas e a participação de um grupo de carimbó com pessoas surdas, o projeto retrata o cotidiano, as belezas e as poesias expressas.
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Grupo de carimbó participou do projeto — Foto: Divulgação
“O nosso projeto nasceu do desejo de aproximar as pessoas surdas da cultura local, pois sempre percebi um pouco de estranhamento deste público em relação aos aspectos da cultura e os encantamentos que esses artefatos causam. Portanto, ao promover essa acessibilidade, desperta o sentimento de pertencimento e revela um lugar de proximidade”, destacou a coordenadora do projeto.
Pot-pourri da inclusão em Santarém
Um “Pot-pourri” é uma mistura de músicas clássicas e contemporâneas que fazem referência às vivências, gírias e conhecimentos locais. O objetivo da produção audiovisual é proporcionar uma experiência musical diversificada do município, permitindo que as pessoas surdas conheçam e apreciem as referências de Santarém, mas em um formato que as pessoas ouvintes também possam experienciar as músicas.
Terra Querida - Wilson Fonseca
Canção da minha cidade - Wilson Fonseca
Um poema de amor - Wilson Fonseca
Flor de Aguapé - Walmir Pacheco
Calundum da M’bóia - Maria Lídia
Fogo do Sairé - Maria Lídia
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Dançarinos surdos participaram da produção do videoclipe — Foto: Divulgação
Um grupo de dançarinos surdos, guiados pelo coreógrafo Afonso Lima, participa de um videoclipe que compõe a estética visual da produção. É o primeiro projeto pensado prioritariamente para surdos e com a participação deles, o que torna ainda mais importante para valorizar a identidade e cultura e trazer mais visibilidade para essas pessoas, marcando seu lugar na cultura paraense.
Pot-pourri da inclusão disponível neste link.
*Colaborou Victor Ribeiro - Por g1 Santarém e Região — PA
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